A astrologia tem a particularidade de estar a prática durante milhares de anos feita. Seus estudos olham a posição e o movimento dos corpos celestiais, tais como planetas, estrelas e constelações, mas visa-se com isso prever que tipo de influência eles exercerão sobre a humanidade e eventos locais. Esta é uma relação simbólica entre fenômenos astronômicos e experiência humano. Segue-se que a compreensão mais única de tendências de comportamento pode ser obtida por meio dela, ou mesmo da personalidade de alguém.

Fonte de reprodução: Youtube Nerdologia

Primeiramente: o que é astrologia exatamente?

Simplificando, astrologia é o estudo de como a atividade planetária reflete e prenuncia eventos terrestres.

Culturas em todo o mundo estudaram a relação entre o céu e a vida na Terra. A tradição astrológica que praticamos hoje remonta às técnicas desenvolvidas na antiga Mesopotâmia e Egito, antes da Era Comum (também conhecida como AEC), quando as duas civilizações começaram a polinização cruzada. Ambas as regiões inovaram abordagens únicas para observar o céu noturno, e essas abordagens se fundiram durante o período helenístico (ou seja, os primeiros séculos de cada lado da Era Comum), criando um novo sistema coeso. Essa prática milenar, que ainda forma a base da astrologia moderna, incorpora quatro componentes principais:

1. Os planetas
2. Os signos do zodíaco
3. As casas
4. A relação entre planetas (também conhecidos como “aspectos”)

Cada mapa astrológico é construído a partir desses blocos de construção. Ele consiste em uma roda dividida em 12 signos do zodíaco, que se alinham com 12 casas (ou áreas da vida). Esses signos e casas são povoados por planetas, que estão todos relacionados uns aos outros. Ao longo dos milênios em que a astrologia existe, os observadores do céu trabalharam com os componentes desses mapas astrológicos para entender uma miríade de aspectos de nossas vidas — da personalidade das pessoas à política. Dito isso, há muitos tipos diferentes de astrologia. Como os galhos que se abrem do tronco da árvore, essas áreas de estudo compartilham a mesma base, mas cada uma é distinta. Os principais galhos são:

• A astrologia natal se concentra no seu mapa astral — o instantâneo do céu no momento do seu nascimento — e revela seus dons, desafios, tendências e propósito.
• A astrologia mundana analisa os ciclos e padrões no céu e os compara a eventos históricos, sociais e políticos na Terra.
• A astrologia horária cria um mapa para adivinhar uma resposta a uma pergunta urgente (semelhante à leitura de tarô — mas com os planetas).
• A astrologia eleitoral ajuda as pessoas a “eleger” (ou escolher) uma data auspiciosa para um evento importante, como um casamento ou lançamento de um negócio.
• A astrologia de relacionamento reúne dois ou mais mapas astrais para analisar como seus posicionamentos interagem e como os indivíduos envolvidos se conectarão entre si como resultado.

Agora que estabelecemos o que é astrologia, vamos ver como ela nos traz insights sobre nossas missões na vida, nossos relacionamentos e o momento dos principais eventos.

Como funciona a astrologia?

Desde que existem astrólogos, há pessoas debatendo como a astrologia funciona. Não é de surpreender que não haja uma resposta definitiva, mas isso faz parte da magia. Enraizada em princípios de geometria e astronomia, a astrologia é construída sobre uma lógica intrincada e uma premissa de pensamento mágico — o que não é motivo para descartá-la. A crença no que agora descrevemos como sobrenatural, como a ligação entre planetas e eventos na Terra, é anterior à manutenção de registros humanos. Foi somente com a ascensão da igreja no primeiro milênio que ela deixou um gosto ruim na boca das pessoas — quando magia, astrologia, alquimia e ofícios relacionados foram considerados heréticos e pecaminosos. Mais tarde, durante a Era da Razão, entre os séculos XVII e XIX, esses estudos deixaram de ser considerados profanos para se tornarem principalmente risíveis, porque muitos pensadores durante esse período estavam enraizando a ciência em experiências materiais exclusivamente observáveis. Qualquer coisa mais evasiva do que o que podíamos ver, tocar ou demonstrar foi embora com a água do banho do laboratório. Ainda assim, alguns astrólogos tentaram substanciar sua arte por meio da ciência, explorando a lógica em torno dos “raios” emitidos pelos planetas (no caso de Porfírio no final do século III d.C.) e, mais recentemente, como as atrações gravitacionais dos planetas podem afetar a atividade terrestre. Novamente, sempre houve debate sobre como e por que a astrologia funciona, mas algumas das teorias tradicionais da astrologia são mais simples e elegantes. Elas se concentram no antigo princípio hermético: como em cima, assim embaixo. Como dentro, assim fora. Ou seja, não sabemos exatamente o porquê, mas o movimento dos corpos celestes (“acima”) reflete a vida na Terra (“abaixo”).

Por exemplo, séculos de observação astrológica conectaram o planeta Marte com calor, inflamação, conflito, nitidez, separação, competição e raiva. Isso se deve em parte à cor de Marte no céu — vermelho brilhante, especialmente na época de seu retrógrado — e em parte devido a gerações de astrólogos notando o que acontece durante um trânsito de Marte. Por causa da associação deste planeta com calor, nitidez, etc., diz-se que ele preside plantas pontiagudas, rompimentos, disputas, molho picante, bisturis e facas de chef — a manifestação dessas qualidades semelhantes a Marte na Terra. Marte não faz com que essas coisas existam, mas compartilha uma semelhança com elas. Da mesma forma, trânsitos astrológicos (ou movimentos planetários) não geram eventos mundiais, e os planetas e pontos em nosso mapa natal não criam nossa personalidade ou propósito de vida. Eles apenas possuem uma correspondência com essas coisas — como um mapa ou uma chave — o que nos ajuda a dar sentido às nossas próprias experiências de vida à medida que elas se desenrolam.

Embora os céticos sugiram que os horóscopos só soem verdadeiros devido ao viés de confirmação — ao qual os astrólogos podem ser responsáveis ​​de vez em quando — isso não é motivo para descartá-lo de imediato. A sobreposição entre astrologia e vida na Terra é estranhamente conectada, muito além do pensamento positivo, mesmo que não possamos explicá-la. E os benefícios da astrologia são profundos: este estudo nos ajuda a dar sentido às provações e triunfos da vida. Ela nos apoia a encontrar significado e a nos conectar com um senso de propósito mais profundo. É por isso que é importante rastrear os céus por si mesmo, reunir seus próprios dados e desenvolver suas próprias opiniões. Em sua essência, a astrologia é uma maneira de examinarmos nossas experiências e dar-lhes contexto. É uma ferramenta para autorreflexão e reivindicar a agência sobre nossas vidas. Não se trata dos planetas tomando decisões por nós ou nos dizendo quais caminhos escolher; trata-se de honrar nossas multidões, conforme ilustrado pelas muitas facetas de nossos mapas natais. A astrologia não limita as narrativas que nos oferece. Pelo contrário, há profundezas infinitas para explorar. Não estamos à mercê desses planetas distantes, mas se prestarmos atenção, podemos testemunhá-los refletindo as histórias complexas da nossa vida de volta para nós.

Mas não acredite apenas na nossa palavra — mergulhe você mesmo. Entre em suas próprias tocas de coelho de pesquisa e aprenda o que os outros têm a dizer. Então sente-se com seus próprios pensamentos e observações. É a única maneira de formar seu próprio relacionamento com a astrologia. Mas, é claro, estaremos aqui para oferecer orientação e informações ao longo do caminho. Para começar, baixe o aplicativo CHANI.

FAQ: O que é Astrologia e Como Ela Funciona

1. Como a astrologia funciona?

A astrologia é geralmente uma tradição antiga que se referia a autoconselhos estilísticos feitos por pessoas específicas: quem possuía quais partes do litoral, por exemplo, escoltou a embarcação de pedra até o litoral em seu navio lunar. Partindo desses estilos, ela imagina que haja uma conexão simbólica entre o mundo astronômico e os comportamentos, modos de pensar, sentir ou viver das pessoas envolvidas em todos esses grandes esquemas humanos. Isso lhe dá na prática uma maneira de prever tendências e cursos de vida.

2. O que é um mapa astral?

Um mapa astral é uma representação gráfica da posição dos planetas, signos e casas astrológicas no momento exato do nascimento de uma pessoa. Ele é considerado uma “impressão digital cósmica”, pois reflete a configuração do céu em um momento específico, oferecendo insights sobre características pessoais, talentos, desafios e o caminho de vida.

3. Qual é a diferença entre signos solares, lunares e ascendentes?

Signo solar: Representa o signo em que estava o Sol no momento do nascimento e está ligado à personalidade central.

Signo da Lua: Corresponde à posição da Lua no horóscopo e refere-se às emoções, instintos e padrões emocionais.

Ascendente: Refere-se ao signo que está ao anoitecer (ou a seguinte manhã em relação aos trópicos) do nascimento e está relacionado com a maneira como uma pessoa se apresenta ao mundo, vulnerável ou defensiva achatava voltada para fora em ambiente neutral.

4. Como os planetas influenciam a astrologia?

Cada planeta simboliza aspectos diferentes de vida ou personalidade húmido. Assim, por exemplo, Marte está implicado com a ação e energia, sol. Enato Vênus com amor, relacionamentos, paz interior. A posição dos planetas em um horóscopo revela como essas energias se manifestam na vida do indivíduo.

Fonte: https://astrologiabh.com.br/previsoes/